Angeli, que, na minha humilde opinião, pode ser considerado o “Michael Jackson” dos quadrinhos nacionais, começou a sua brilhante trajetória desde muito cedo, mais precisamente, a
Ele mesmo se tornou sua própria criatura, nas tiras conhecidas como "Angeli em crise", uma espécie de visão ácida da vida cotidiana que cerca uma pessoa comum e ao mesmo tempo anárquica.
Publicou pela Circo Editorial, em 1983, a revista "Chiclete com Banana", um enorme sucesso editorial, cuja a tiragem já beirou os 110.000, exemplares e contava com a colaboração de gente do quilate de Luiz Gê, Glauco, Roberto Paiva, Glauco Mattoso e Laerte Coutinho. Hoje, A Chiclete com Banana é considerada, pela maioria dos críticos, uma das mais importantes publicações de quadrinhos adultos editadas no Brasil.
As tiras criadas por Angeli já foram publicadas na Alemanha, França, Itália, Espanha e Argentina, tendo tido enorme sucesso em Portugal, e ganharam até uma compilação de seu trabalho, lançada pela editora Devir em 2000 ( mesmo ano em que presenciou a estreia de uma série de animação com os seus personagens em uma co-produção da TV Cultura com a produtora portuguesa Animanostra).
Angeli também
Aproveitando o aniversário do grande artista, que tal deixar um recado em sua página o UOL e apreciar suas brilhantes charges? Além de conferir uma amostra do que há de maior em matéria de crítica aos políticos mau-caráter que se espalham pelo país.
Angeli é um baluarte da crítica inteligente, do humor ácido, da posição sempre coerente, sempre muito lúcida e que, infelizmente, vem rareando nessas terras em que Cabral perdeu as botas. Os nosso parabéns, e que continue importunando todos os moradores de Brasília. Dá-lhe Angeli!
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