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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Multifuncional, Multicultural, MultiSESC

Em São Paulo, maior metrópole do Brasil e uma das maiores do mundo, o que não falta é opção de cultura. Temos uma gastronomia maravilhosa e diversificada - de pastel de bacalhau no Mercadão ao Bassi com suas carnes apetitosas; temos salas de espetáculo de dar inveja em vários países do mundo - de Teatro Municipal ao recente e maravilhoso teatro Bradesco; temos museus que são tanto obras de arte por fora, quanto por dentro, tais como o MASP e a OCA. 

O que me espanta é que existe um reduto de ótima cultura espalhada pela cidade e que alguns cidadãos desconhecem sua importância: o SESC - Serviço Social de Cultura. Criado há mais de 60 anos, o SESC marca uma forte presença no desenvolvimento cultural do Estado de São Paulo, isso porque são mais de 32 unidades espalhadas pelo território paulista.

Com uma grade bastante diversificada, conta com cursos, espetáculos de teatro e shows, atividades físicas, turismo e diversas outras possibilidades. O melhor: tudo isso por um preço muito honesto. Eu mesmo fiz um curso com um dos mestres da fotografia atual pelo módico custo de R$ 20,00 e assisti a um show do ótimo Ed Motta pelo mesmo valor.

Tornar a cultura algo, não só acessível, mas, que representativamente tenha qualidade e ainda por cima seja democrático, é uma maravilhosa ilusão que se torna realidade. Para se ter uma idéia em 2009 foram realizados: 6.209 espetáculos teatrais, 4.368 espetáculos musicais e 2.991 sessões de cinema. Além de tudo isso, a entidade tem um trabalho social na área odontológica e possui 102 consultórios espalhados pelo estado.

Precisa de mais alguma prova sobre a multifuncionalidade cultural do SESC? Então entre no site e procure na programação, mas antes disso, não marque nada para as próximas semanas...

* Este post não é publieditorial.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Vida de gato

Texto de Carlos Alberto

Os gatos sempre estiveram na moda. Desde o Egito antigo eles vêm dominando o imaginário popular, sendo alçados a serem azarados pelo grande Edgar Alan Poe em seu famoso conto sobre um gato preto. Há ainda a famosa peça Os Saltimbancos, que é cultuada e remontada até hoje.


E, como é sabido por todo mundo que cultua quadrinhos ou desenho animado, muitos são os personagens ilustres que se eternizaram na memória popular, figurando como protagonistas nas mais diversas lendas ou histórias. Além disso, as HQs não se furtaram ao domínio incandescente destes tão conhecidos felinos. Diante de muitos podemos citar O Gato Félix;, o Frajola da dupla com o Piu Piu; o grande Tom da mais famosa dupla com o não menos famoso Jerry; o Manda Chuva e o lendário Gato de Botas, hoje divertidamente representado na cinessérie Shrek, entre muitos outros.


Mas, nessa oportunidade vou falar do mais chato, preguiço e carismático membro desta elogiosa estirpe: o Garfield, cuja primeira tira foi publicada em 1978, mais precisamente em 19 de junho. Portanto, já faz mais de 31 anos que esse felino tarado por lasanha vem deliciando os seus fãs com os mais diversos comentários mordazes dos quais se tem notícia.


Garfield estrela suas tirinhas em mais de 2.500 jornais por volta deste mundo, perdendo apenas para a famosa série Peanuts (Snoopy, um cachorro, quem diria). Seus ótimos coadjuvantes são Odie, um cão muito burro, porém carismático, e Jon Arbuckle, um cartunista, que é o dono dos dois.


O gato laranja é uma criação de Jim Davis, que inspirou-se no nome de seu avô James Garfield Davis, o qual teve seu nome em homenagem ao presidente americano James Garfield. Em suas primeiras histórias Garfield tinha traços bem disformes, grandes bochechas e olhos desproporcionalmente pequenos. Posteriormente, Jim Davis redesenhou Garfield, com olhos ovais e barriga menor, dando como justificativa ridícula uma dieta forçada.


Sua principal característica talvez seja a preguiça, ou a tara por lasanhas, mas tem um prazer inenarrável em chutar o Odie; arrotar; caçar pássaros e carteiros ( o que já gerou diversas tiras lendárias); detestar caçar ratos e, talvez sua maior influência - o ódio mortal contra a segunda-feira, mesmo sabendo que nasceu em uma.


As ironias e críticas mordazes feitas por um gato que age como ser humano e encara problemas do cotidiano, poderiam servir de inspiração para a famosa série televisa dos Simpsons, que está comemorando mais de 20 anos de programação.


O sucesso de Garfiled é tanto que, entre muitas derivações do personagem estão uma série televisa criada em 1982 e produzida até 1995 e a adaptação da história para o cinema em 2004, com direito à continuação em 2006. Assim, com essa vida fácil e bensucedida, quem duvida que o bichano não viverá por mais 7 vidas?