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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Game Over

A vida é realmente um vídeo-game. Nos primórdios era como o telejogo, ía-se de um lado pro outro sem saber o que fazer. Então veio a fase do Pacman, viviamos pra comer e comíamos pra viver, depois a fase do River Raid, simples e doce: pega-se o aviãozinho e vamos ultrapassando os obstáculos sem fim, sem fim mesmo. E mesmo assim era divertido, fácil de interagir, nada muito complexo, como antigamente.

Telejogo - PacMan - River Raid

Mas os humanos não podem ficar parados, tem que evoluir é lançado para algo realmente diferente: a fase da socialização. Mários e Luigis, convivendo juntos, Sonic e Knuckles passando cada vez mais rápidos pelos seus objetos em comum, famílias inteiras de Donkey Kongs se matando por cachos de banana. A socialização nos levou a patamares cada vez mais elevados de discussão, e as discussões levaram às guerras, um verdadeiro Mortal Kombat. O homem que ao mesmo tempo passou a viver em sociedade passou a brigar com seu semelhante, e na maioria das vezes sem mesmo saber o porquê, como no Street Fighter, que só se descobre o motivo da luta quando já vencemos.



Super Mario Bros - Sonis Knuckles - Donkey Kong Country




Fomos ficando cada vez mais impessoais, cada vez mais distantes, passamos a criar nossos próprios mundos, como em SimCity. Passamos a simular nossos maiores prazeres: futebol (internacional Super Star Soccer), sexo (Playboy: The Mansion) e rock´n´roll (Guitar Hero). Passamos a retratar nossa solidão como algo tão triste que enfrentaríamos as maiores dificuldades para ter alguém por perto como no Shadow of Collosus. A solidão é tamanha que parece que vivemos sozinhos numa multidão e que todos estão contra nós, como em Resident Evil.

SimCity



Neste mundo de comparações, existem alguns pontos que, geralmente, elevam as semelhanças entre a vida e os vídeo-games:

As fases são a completa reprodução de partes de uma vida, você sempre passa por boas e más fases durante seu percurso, assim como nos jogos eletrônicos.

Os Chefes são seres que lhe impedem de continuar jogando, ou fazem você melhorar no decorrer do jogo. Afinal de contas, alguns lhe dão poderes ou sabedoria que você não tinha antes, como em Megaman.


Options são configurações que você deveria ver antes de começar a jogar, mas a maioria não vê. Você poderia por exemplo, começar no modo fácil, e ir dificultando enquanto se joga, mas ao invés disso a ansiedade lhe consome e logo a pessoa já está jogando.

Códigos existem em alguns jogos e, assim como na vida, alguns usam pra se beneficiar e passar pelo desafio de forma mais simples que os outros. Às vezes, a gente pára pra pensar como é que fulano conseguiu chegar tão longe, tão rápido. E na maioria das vezes descobre-se que os códigos foram usados.

Agora, existe algo nos jogos que a vida não tem e que muita gente gostaria que tivesse para poder corrigir alguns erros: o Continue!

Por isso, é bom ver e rever a estratégia quando se começa o jogo da vida porque se você perder é Game Over.

8 comentários:

Nathalya Buracoff disse...

Genial!! Adorei o post.. Eu queria ter infinitos continues.. Ah e um Yoshi! E queria saber da aduguen e raiuquem, Riu! Dá rariuquem!!

Nádia Tamanaha disse...

Adoreeeeei, muito nostálgico. Eu ainda tenho um Super Nintendo, ele funciona e eu jogo haha adoro Donkey Kong, Mario e cia. Aliás, faz uns bons anos que tô empacada no monstro final do Donkey Kong 2.

PS: Também queria um Yoshi.

Ronaldo Junior disse...

MEu super nes foi-se quando eu comprei o PS1 este tb foi-se quando eu comrei o PS2 agora está na hora de comprar o 3. Adivinha o fim do PS2?

Rogério de Moraes disse...

Adorei o novo visual! Sóbrio sem ser sisudo. Perfeito. Não abandonei o barco, só estou passando um tempo nma ilha de falta de tempo. Em breve me jogo no mar e alcanço o barco. Esse projeto promete e não quero ficar de fora. Abraços a todos.

Ricardo Moreira Leite disse...

Ahhh. E eu que sonhava em ser prefeito de São Paulo para fazer na cidade o mesmo que fazia no Sim City.....

Fabio Camargo disse...

Shadow of the Colossus é sensacional! E da marca Sim, eu adorava jogar todos, mas prefiro milhão de vezes mais o SIMFARM, lá dos idos de 93. Esse - junto à franquia Hard Truck - está na minha lista de preferidos prá se jogar. Coisa de jeca, sabe?

Um adendo: jogo sem fim, sem fim, sem fim mesmo.. só Enduro! :P

Ronaldo Junior disse...

Eu senpre gostei muito de games. Mas tem alguns que eu acompanho desde sempre, a série Resident Evil é um desses jogos.

Giuliano Palestrino disse...

FANTASTICO o post, hahahahaha.

Acho que eu não gostaria que minha vida fosse um videogame, não sei...
Aliás, quase não jogo...

Eu queria um cheat code de dinheiro infinito igual do sim city... Aí sim ia apelar... uhahauhah