Você se imagina fazendo o que faz quando tiver seus 60 anos?
Esta pergunta ,que muitos de nós teríamos dúvidas ao responder, não intimidou Jagger, que prontamente disse: “Facilmente!”, em uma entrevista a Dick Cavett, em 1972.
Isto é mais do que simplesmente gostar do que faz, é ter a plena certeza de que aquilo o realiza por completo. Isso é o que os Rolling Stones mostram no palco: energia pura, acumulada desde os anos 60 até hoje.
Mick Jagger, Keith Richards, Charlie Watts e Ron Wood exibem mais do que rugas, cabelos brancos e peles flácidas, o que se vê no palco é puro rock and roll. E todo o espírito do rock e dos Stones é traduzido nas telonas por Martin Scorsese, famoso diretor de cinema, vencedor do Oscar de melhor diretor em 2006 com o longa Os Infiltrados (excelente, por sinal).
A platéia da apresentação nova-iorquina é ilustre, entre os animados fãs estão o ex-presidente Bill Clinton, sua mulher e atual pretendente ao cargo de presidente pelo Partido Democrata, Hillary Clinton, sua sogra e vários de seus parentes.
O documentário Rolling Stones - Shine a Light, se baseia num grande show no Beacon Theatre em Nova York, na turnê A Bigger Band. O filme também traz entrevistas antigas da banda misturadas a algumas cenas de bastidores. Sem esquecer do ego do Scorsese presente como diretor e amigo, posando de figurinha cult na cena de rock, à la Tarantino.
Mas quem entra na sala de cinema para assistir ao concerto sai das poltronas muito mais fã dos Stones que do Scorsese. Sem nada a dizer a presença do diretor é exagerada, podendo ser resumida apenas às piadinhas de queimar o vocalista. Fora isto, dois terços das participações especiais poderiam ter sido excluídas.
É fato que os Stones é uma banda sessentona e suas músicas conquistam gerações e gerações. Portanto, os caras não precisam de apelos pop para garantir público, tais como Christina (falsete na voz )Aguilera e Kelly Osbourne... Opa, confundi, digo, digo, Jack White. Agora, essencial foi a canja de Buddy Guy (foto), blueseiro de primeira que travou um autêntico duelo com Jagger, Guy na guitarra e o bocudo na gaita, cantando Champagne and Reefer, canção que levantou os gringos da platéia.
Na voz e nas performances de Jagger, a galera não para de pular com os grandes hits dos Stones, como Brown Sugar, Start me Up, Shine a Light e Simpathy for the Devil, aliadas ao charme do guitarrista Keith Richards (véio fofo!) arriscando-se nos vocais em You Got the Silver e Connection.
Para os fãs, o documentário Shine a Light é imperdível. Para os que ainda não conhecem os Stones é lição de casa, além de ser um programa que garante a diversão e o valor do ingresso. Aumentem o volume e let´s rock, guys! Afinal, certos caras já provaram que "pedras rolantes não criam limo".
Esta pergunta ,que muitos de nós teríamos dúvidas ao responder, não intimidou Jagger, que prontamente disse: “Facilmente!”, em uma entrevista a Dick Cavett, em 1972.
Isto é mais do que simplesmente gostar do que faz, é ter a plena certeza de que aquilo o realiza por completo. Isso é o que os Rolling Stones mostram no palco: energia pura, acumulada desde os anos 60 até hoje.
Mick Jagger, Keith Richards, Charlie Watts e Ron Wood exibem mais do que rugas, cabelos brancos e peles flácidas, o que se vê no palco é puro rock and roll. E todo o espírito do rock e dos Stones é traduzido nas telonas por Martin Scorsese, famoso diretor de cinema, vencedor do Oscar de melhor diretor em 2006 com o longa Os Infiltrados (excelente, por sinal).
A platéia da apresentação nova-iorquina é ilustre, entre os animados fãs estão o ex-presidente Bill Clinton, sua mulher e atual pretendente ao cargo de presidente pelo Partido Democrata, Hillary Clinton, sua sogra e vários de seus parentes.
O documentário Rolling Stones - Shine a Light, se baseia num grande show no Beacon Theatre em Nova York, na turnê A Bigger Band. O filme também traz entrevistas antigas da banda misturadas a algumas cenas de bastidores. Sem esquecer do ego do Scorsese presente como diretor e amigo, posando de figurinha cult na cena de rock, à la Tarantino.
Mas quem entra na sala de cinema para assistir ao concerto sai das poltronas muito mais fã dos Stones que do Scorsese. Sem nada a dizer a presença do diretor é exagerada, podendo ser resumida apenas às piadinhas de queimar o vocalista. Fora isto, dois terços das participações especiais poderiam ter sido excluídas.
É fato que os Stones é uma banda sessentona e suas músicas conquistam gerações e gerações. Portanto, os caras não precisam de apelos pop para garantir público, tais como Christina (falsete na voz )Aguilera e Kelly Osbourne... Opa, confundi, digo, digo, Jack White. Agora, essencial foi a canja de Buddy Guy (foto), blueseiro de primeira que travou um autêntico duelo com Jagger, Guy na guitarra e o bocudo na gaita, cantando Champagne and Reefer, canção que levantou os gringos da platéia.
Na voz e nas performances de Jagger, a galera não para de pular com os grandes hits dos Stones, como Brown Sugar, Start me Up, Shine a Light e Simpathy for the Devil, aliadas ao charme do guitarrista Keith Richards (véio fofo!) arriscando-se nos vocais em You Got the Silver e Connection.
Para os fãs, o documentário Shine a Light é imperdível. Para os que ainda não conhecem os Stones é lição de casa, além de ser um programa que garante a diversão e o valor do ingresso. Aumentem o volume e let´s rock, guys! Afinal, certos caras já provaram que "pedras rolantes não criam limo".
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