Me espanta a quantidade de pessoas que a cada dia se dispõe a passar horas em frente ao apartamento de onde Isabella foi jogada. Ora, vocês não tem mais nada para fazer?
O que leva um cidadão normal, provido de trabalho, família, casa e outros afazeres a interromper essa rotina para ir na frente de um prédio para olhar para uma janela fechada e especular, pensar, protestar e gritar.
É por esse lado que eu tento entender como funciona a cabeça do ser humano. Este que aceita que apareçam denúncias e mal uso do dinheiro público(algo que é dele) e que não move uma palha para que isso mude, mas que resolve protestar contra uma família que mal conhece e por uma menina que nunca viu na vida. O que move isso?
Me parece que é gostar de ser chamado de bobo.
Quantas meninas como Isabella morrem por dia? Quantas pessoas são assassinadas e nada acontece. E no Rio de Janeiro, onde morrem vários por dia, vítimas do confronto entre traficantes e policiais. Você foi ao enterro de todos eles? Brigou por justiça? Visitou a casa deles? Então porque fez o mesmo por Isabella?
A questão não é apenas julgar o que está certo ou errado. É julgar nossa atitude perante alguns fatos. É entender porque a gente sempre escolhe o caso que está na mídia em detrimento do que é mais importante para nossas vidas.
Pensemos nos nosso filhos, o que podemos nos orgulhar mais ao contar para eles:
1- Meu filho, eu ajudei a derrubar os políticos que desviavam dinheiro e agora esse dinheiro constrói escolas e hospitais para que você use.
2- Meu filho, eu fiquei 5 dias na frente da casa dos Nardoni e briguei por justiça, agora eles estão presos e cumprem pena.
No que o seu filho teria mais orgulho de você?
Fica fácil não é?
Reflita!
O que leva um cidadão normal, provido de trabalho, família, casa e outros afazeres a interromper essa rotina para ir na frente de um prédio para olhar para uma janela fechada e especular, pensar, protestar e gritar.
É por esse lado que eu tento entender como funciona a cabeça do ser humano. Este que aceita que apareçam denúncias e mal uso do dinheiro público(algo que é dele) e que não move uma palha para que isso mude, mas que resolve protestar contra uma família que mal conhece e por uma menina que nunca viu na vida. O que move isso?
Me parece que é gostar de ser chamado de bobo.
Quantas meninas como Isabella morrem por dia? Quantas pessoas são assassinadas e nada acontece. E no Rio de Janeiro, onde morrem vários por dia, vítimas do confronto entre traficantes e policiais. Você foi ao enterro de todos eles? Brigou por justiça? Visitou a casa deles? Então porque fez o mesmo por Isabella?
A questão não é apenas julgar o que está certo ou errado. É julgar nossa atitude perante alguns fatos. É entender porque a gente sempre escolhe o caso que está na mídia em detrimento do que é mais importante para nossas vidas.
Pensemos nos nosso filhos, o que podemos nos orgulhar mais ao contar para eles:
1- Meu filho, eu ajudei a derrubar os políticos que desviavam dinheiro e agora esse dinheiro constrói escolas e hospitais para que você use.
2- Meu filho, eu fiquei 5 dias na frente da casa dos Nardoni e briguei por justiça, agora eles estão presos e cumprem pena.
No que o seu filho teria mais orgulho de você?
Fica fácil não é?
Reflita!
3 comentários:
Eu também fico pasma com a quantidade de gente em frente ao portão dos Nardoni. Parece um grande espetáculo. Se todo mundo tivesse essa iniciativa para cada mensalão, CPIs, escandalo político, cartões coorporativos e outros que estamos acostumados a ver todos os dias, o Brasil certamente seria melhor, e se não o fosse, pelo menos estava no caminho.
É tudo questão de bom senso! "Ou você tem ou você não tem". Parece familiar esse slogan, mas é pouco provável que alguém lembre desse novo formato, com o bom senso, e não com o estilo.
Como diria Al Pacino em O ADVOGADO DO DIABO: "Vaidade, meu pecado favorito!"
Ironias a parte muito bom texto e bem lembrado o espírito de cidadania.
Pão e Circo. Hoje de manhã vi cenas da prisão do casal e tinha um babaca que não tem o que fazer rindo para as câmeras em meio a multidão.
Pouco importam os dizeres dos cartazes, sejam eles na porta dos Nardnoi: "Justiça!", "Isabella, nós te amamos", ou sejam eles no estádio de futebol: "Galvão, filma eu!" e "Eu já sabia!". Todo esse alvoroço tem como mensagem a seguinte frase: "Mãe, tô na Globo".
Lamentável.
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