Poderia começar a falar nessa coluna de várias formas, e uma das várias possibilidades seria falar de Will Eisner, considerado por muitos (e por mim mesmo, oras bolas), o maior artista de histórias em quadrinhos de todos os tempos, com suas histórias repletas de closes panorâmicos, imagens cinematográficas, mulheres fatais, sim, é do Spirit que eu estou falando, mas isso deverá ser tratado em outra oportunidade, com mais calma.
Poderia falar do primeiro super-herói fantasiado. Sim, o Fantasma, de Lee Falk, criado em 1936, o famoso “espírito que anda”, com a marca da caveira, seu lobo (lobo?! você também achava que ele era um cachorro?) conhecido como Capeto, seu cavalo Herós, a tribo de pigmeus, os clãs de antepassados, etc.
Poderia viajar e falar dos Sobrinhos do Capitão, criado em 1897, por Rudolph Dirks, que foi a primeira história a utilizar o formato de edição adotado até hoje, seu foco são os gêmeos Hans e Fritz, que retrata as peraltices destes personagens, uma história singela, mas marcante.
Não, desses até poderia falar, mas me falta papel nessa oportunidade, pois são merecedores de digna atenção. Então, resolvi começar essa coluna com um personagem que é a minha cara, e talvez a de muitos dos dignos apreciadores da Nona Arte.
Donald Fauntleroy Duck (sim, esse é o nome dele) foi criado como personagem de desenho animado em 1934, pelos estúdios de Walt Disney. Um pato branco, com roupa de marinheiro (sem calças), pernas e bico alaranjados.
E por que o Pato Donald? Porque o considero um dos mais influentes personagens de toda a história em quadrinhos, tudo isso advindo de sua personalidade marcante, para não dizer complexa. Não? Pois bem, quem mais poderia ser ao mesmo tempos mesquinho e generoso, ciumento e companheiro, vingativo mas amigo de todos, rude e carinhoso, azarado mas feliz.
Diga nobre leitor, que outra personagem poderia reunir, em uma mesma personalidade a mais vasta conjunção de qualidades e defeitos?
E são essas qualidades que o tornam mais marcante, isso se deve a duas lendas dos quadrinhos, Carl Barks, conhecido como o “homem dos patos”, que criou toda a mitologia que cerca a mais conhecida ave deste mundo, e Don Rosa, que até criou uma árvore genealógica para explicar a origem do personagem.
O mais legal, para não falar o mais significativo, é que o personagem é o que reúne a maior caracterização de qualidades humanas, o que talvez explique seu enorme sucesso. Ora, nós, seres humanos, que vivemos em uma sociedade amalucada, temos as mais diversas maluquices. Somos ciumentos (Gastão), fofoqueiros, ranzizas, mas me apoio em Montesquieu, pois vivemos em sociedade na base do companheirismo, sempre ajudando uns aos outros, e essa é a maior qualidade do personagem, demonstrada em inúmeras histórias, cercado pelos sobrinhos de sua irmã (solidariedade), sua devoção pela eterna namorada, a Margarida (amor e ciúme), e lealdade e compreensão com o próximo (pois que outro motivo poderia explicar suas inúmeras aventuras com seu tio pelo mundo).
Mas o mais marcante e hilariante para mim são os seus ataques de raiva, que o consomem, sendo a sua cara de bravo, a mais conhecida do mundo talvez (sua cara de bravo, esta colada em inúmeras portas de quartos e janelas de automóveis de todo mundo). É um personagem que nunca vai perder o seu carisma e originalidade, graças à sua maior qualidade, a de ser simplesmente humano.
Vou terminar por aqui, mas retornarei ao personagem em outras oportunidades. Por quê? Há muito o que ser dito, ou você acha que não vou falar de seus eternos amigos? Deles mesmo, Mickey, Pateta e companhia em um outro post? Com certeza!
Poderia falar do primeiro super-herói fantasiado. Sim, o Fantasma, de Lee Falk, criado em 1936, o famoso “espírito que anda”, com a marca da caveira, seu lobo (lobo?! você também achava que ele era um cachorro?) conhecido como Capeto, seu cavalo Herós, a tribo de pigmeus, os clãs de antepassados, etc.
Poderia viajar e falar dos Sobrinhos do Capitão, criado em 1897, por Rudolph Dirks, que foi a primeira história a utilizar o formato de edição adotado até hoje, seu foco são os gêmeos Hans e Fritz, que retrata as peraltices destes personagens, uma história singela, mas marcante.
Não, desses até poderia falar, mas me falta papel nessa oportunidade, pois são merecedores de digna atenção. Então, resolvi começar essa coluna com um personagem que é a minha cara, e talvez a de muitos dos dignos apreciadores da Nona Arte.
Donald Fauntleroy Duck (sim, esse é o nome dele) foi criado como personagem de desenho animado em 1934, pelos estúdios de Walt Disney. Um pato branco, com roupa de marinheiro (sem calças), pernas e bico alaranjados.
E por que o Pato Donald? Porque o considero um dos mais influentes personagens de toda a história em quadrinhos, tudo isso advindo de sua personalidade marcante, para não dizer complexa. Não? Pois bem, quem mais poderia ser ao mesmo tempos mesquinho e generoso, ciumento e companheiro, vingativo mas amigo de todos, rude e carinhoso, azarado mas feliz.
Diga nobre leitor, que outra personagem poderia reunir, em uma mesma personalidade a mais vasta conjunção de qualidades e defeitos?
E são essas qualidades que o tornam mais marcante, isso se deve a duas lendas dos quadrinhos, Carl Barks, conhecido como o “homem dos patos”, que criou toda a mitologia que cerca a mais conhecida ave deste mundo, e Don Rosa, que até criou uma árvore genealógica para explicar a origem do personagem.
O mais legal, para não falar o mais significativo, é que o personagem é o que reúne a maior caracterização de qualidades humanas, o que talvez explique seu enorme sucesso. Ora, nós, seres humanos, que vivemos em uma sociedade amalucada, temos as mais diversas maluquices. Somos ciumentos (Gastão), fofoqueiros, ranzizas, mas me apoio em Montesquieu, pois vivemos em sociedade na base do companheirismo, sempre ajudando uns aos outros, e essa é a maior qualidade do personagem, demonstrada em inúmeras histórias, cercado pelos sobrinhos de sua irmã (solidariedade), sua devoção pela eterna namorada, a Margarida (amor e ciúme), e lealdade e compreensão com o próximo (pois que outro motivo poderia explicar suas inúmeras aventuras com seu tio pelo mundo).
Mas o mais marcante e hilariante para mim são os seus ataques de raiva, que o consomem, sendo a sua cara de bravo, a mais conhecida do mundo talvez (sua cara de bravo, esta colada em inúmeras portas de quartos e janelas de automóveis de todo mundo). É um personagem que nunca vai perder o seu carisma e originalidade, graças à sua maior qualidade, a de ser simplesmente humano.
Vou terminar por aqui, mas retornarei ao personagem em outras oportunidades. Por quê? Há muito o que ser dito, ou você acha que não vou falar de seus eternos amigos? Deles mesmo, Mickey, Pateta e companhia em um outro post? Com certeza!
4 comentários:
Muito bom o texto Carlão, mostrou firmeza e conteúdo. Gostei.
Muito bom! Adorei vc ter começado com o Donald!. Beijos.
Concordo com você e o Pato Donald é humano!!!
Aah eu vou ligar pra igreja com a voz do pato Donald ahauha
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