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segunda-feira, 10 de março de 2008

Folha em branco




Lá esta ela, me corroendo o tempo todo
Muitas vezes como as marcas d’água as linhas insistem em aparecer
Sobre elas muitas escrituras

O tempo que não pára mostra o quanto devo me apressar
Aquelas tão brancas folhas já incomodam a minha ordem
Talvez devesse parar
Mas que adiantaria, nada iria mudar, talvez atrasasse ainda mais

Penso, olho, enfrento
Que mal poderia fazer?
A vontade é tanta...

3 comentários:

Ricardo Moreira Leite disse...

Escrever ou não escrever?
Rabiscar ou não rabiscar?
desenhar ou não desenhar?

Qual é a questão correta?

Qual é o dilema?

Se fosse matemática, provavelmente teria uma resposta certa, mas como é literatura, qualquer resposta é uma resposta.

Rogério de Moraes disse...

Dia desses estava em frente a uma loja das Casas Bahia namorando uma geladeira nova aqui pra casa, quando um vendedor gaiato, sem a menor cerimônia, olhou pra mim e disse: pensa muito não, faz logo a loucura!
Muito mais simples (ou talvez muito mais complicado) do que um carnê das Casas Bahia seria o impulso de escrever. Mas isso ninguém sabe. Sendo asim, quando bater a dúvida existencial "hamletica", lembre-se do bom conselho: pensa muito não, faz logo a loucura. Abraços

Nathalya Buracoff disse...

Sabedoria de Casas Bahia, boa pedida!

Mas a questão é: quem mexeu no meu texto?